O anúncio de Xi, feito no encerramento da cimeira do G20, que se realizou na cidade chinesa de Hangzhou, surge após China e EUA terem ratificado este fim de semana o COP21.
O Acordo de Paris deverá substituir o Protocolo de Quioto a partir de 2020, mas a sua entrada em vigor depende do apoio de pelo menos 55 países, que no conjunto representem 55% das emissões de gases com efeito de estufa.
China e EUA representam 38% do conjunto mundial de emissões de gases poluentes, pelo que a ratificação de Pequim e Washington torna viável que o COP21 entre em vigor a curto prazo.
Na véspera da cimeira do G20, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse sentir-se "otimista", sobre a possibilidade de o acordo se tornar vinculativo já este ano.
O Presidente francês, François Hollande, um dos principais impulsionadores do COP21, afirmou que o seu principal objetivo é "fazer com que [o acordo] seja ratificado o mais rapidamente possível".
Já o Presidente do Brasil, Michel Temer, confirmou em Hangzhou que formalizará brevemente o compromisso.
Xi Jinping apontou hoje que o acordo, que mereceu o apoio das principais economias desenvolvidas e emergentes, é um sinal de que o "G20 pertence não só aos países-membros, mas a todo o planeta".
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