Do total, 17 ficaram sob custódia, precisou a prefeitura, numa mensagem enviada à agência de notícias Efe.
O motivo das detenções tem a ver com posse de objetos que podem ser utilizados como armas e violência contra agentes da autoridade.
Esta manhã, várias centenas de ativistas ecologistas e anticapitalistas manifestaram-se no centro de Bayona, empunhando fotografias do Presidente francês, Emmanuel Macron, roubados a prefeituras, para protestar contra as suas políticas climáticas e sociais.
Esta iniciativa decorreu sem violência e sem a intervenção das forças policiais.
As duas plataformas organizadoras da “anti-cimeira” tinham acabado de renunciar um pouco antes a um ato simbólico, que tinham convocado para a manhã de hoje na sequência da detenção, de madrugada e a expulsão para Espanha horas depois, de um dos seus responsáveis, o dirigente do Sortu (partido político independentista basco) Joseba Álvarez, e também pelo “clima de tensão das forças de ordem”.
Um dos seus porta-vozes, Aurélie Trouvé, apontou que até então tinham sido detidas “pelo menos uma centena” de pessoas no âmbito da cimeira dos sete países mais industrializados, que decorre em Biarritz, e que também lamentava “várias dezenas de feridos”.
As plataformas têm previsto fazer uma leitura política do G7 na segunda-feira, a meio do dia, junto da praia de Biarritz.
Entretanto, no sábado, na sequência de uma manifestação que não tinha sido informada às autoridades, 68 pessoas foram detidas, das quais 38 ficaram presas, no âmbito de confrontos com as forças policiais.
Horas antes, no mesmo dia, tinha decorrido sem incidentes um desfile entre 9.000 pessoas, segundo a polícia, e 15.000, de acordo com os organizadores, contra a cimeira, entre Hendaya e Irún.
O dispositivo de segurança para a cimeira de Biarritz, que termina na segunda-feira à tarde, envolve 13.200 membros das forças de segurança em França.
Comentários