“O balanço que dá para fazer é a prova de que a rede de oferta de transportes está absolutamente à altura da procura. Não temos ainda nenhuns dados sobre essa procura, também não faz sentido com um dia ou dois. Sabemos, no entanto, que tem havido uma maior procura de passes”, disse Matos Fernandes.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética falava, em Lisboa, à margem do lançamento do concurso de aquisição de 15 novos elétricos da Carris, no valor de 45 milhões de euros, integralmente financiado com verbas da CML.
De acordo com Matos Fernandes, a oferta tem sido suficiente para a procura existente, frisando que o Metropolitano de Lisboa só tem duas composições paradas, ao invés das 30 que estavam no estaleiro no passado.
“Já estamos também a circular a 60 quilómetros/hora nas horas de ponta, além de uma oferta de mais cinco por cento no metro de Lisboa”, acrescentou o governante.
o ministro adiantou também que a Transtejo/Soflusa tinha a P1 de abril “um navio de sobra que não está operacional, mas em face de uma pequena avaria, poderá entrar ao serviço”.
“Estamos mais bem preparados para a regularidade, para a procura. A oferta que está tem sido suficiente para aquela que tem sido a procura”, disse, frisando que em matéria de navios “a manta é mais curta”, mas que atualmente existe uma "folga" que dá "algum conforto"
De acordo com Matos Fernandes, as pessoas “não mudam de hábitos de um dia para o outro”, reconhecendo que onde é antecipada uma maior mudança na utilização do passe único será “no início no novo ano letivo”.
“Está tudo a correr com naturalidade e normalidade, há mais afluência, mas nada de estranho, já prevíamos isto”, frisou.
Desde segunda-feira que o novo passe único Navegante Metropolitano custa no máximo 40 euros mensais por utente, permitindo viajar em todos os operadores de transportes públicos na Área Metropolitana de Lisboa (AML), medida integrada no Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART).
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