“É mais no setor da Educação e da Saúde. Esta média de 75% representa mais ou menos o valor da última greve da Função Publica de janeiro do último ano. Mas nota-se que na Saúde e na Educação continua a subir”, disse a dirigente sindical, em conferência de imprensa.
“Centenas e centenas de escolas estão fechadas”, informou Ana Avoila, precisando que em Beja, Évora e Santarém todos os estabelecimentos de ensino encerraram, enquanto em Sintra e em Vila Franca de Xira quase todas as escolas fecharam.
Ana Avoila acrescentou que ao nível dos serviços da Segurança Social “também há uma boa adesão”, da ordem dos 80%.
Convocada pela FNSTFPS – Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, a greve nacional de hoje foi anunciada no início de abril para reivindicar aumentos salariais, pagamento de horas extraordinárias e as 35 horas de trabalho semanais para todos os funcionários do Estado.
O regime das 35 horas foi reposto em julho de 2016, deixando de fora os funcionários com contrato individual de trabalho, sobretudo os que prestam serviço nos hospitais EPE.
A FNSTFPS, afeta à CGTP, é composta pelos sindicatos do norte, centro, sul, regiões autónomas e consulares, e representa 330 mil funcionários.
A última greve geral convocada pela FNSTFPS com vista à reposição das 35 horas semanais realizou-se em janeiro do ano passado, e teve, segundo a estrutura, uma adesão média entre 70% e 80%, incluindo os hospitais.
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