“Condeno esses crimes e apelo aos grupos armados que parem imediatamente com os ataques à população civil e às forças responsáveis pela segurança do povo congolês”, afirmou António Guterres, que falava aos jornalistas em Beni, Kivu Norte.
O responsável assegurou ainda que a ONU está empenhada em trabalhar com as autoridades congolesas no combate à insegurança.
“É importante que o povo de Beni saiba que ouvimos os seus gritos de angústia. As Nações Unidas, como um todo, estão determinadas a apoiar as autoridades congolesas, as comunidades locais e os restantes atores da sociedade civil na luta contra a insegurança”, defendeu Guterres, no segundo dia de uma visita à RDCongo.
O secretário-geral das Nações Unidas chegou este sábado à RDCongo, tendo na agenda a visita a um centro de tratamento de ébola, encontros com sobreviventes, prestadores de cuidados de saúde e também com o Governo.
Numa publicação na rede social Twitter, o secretário-geral da ONU disse hoje que pretende “testemunhar, em primeira mão”, em Beni e em Mangina, a “resposta humanitária” ao vírus do ébola.
António Guterres encontra-se com o Presidente do país, Felix Tshisekedi, na segunda-feira na capital, Kinshasa, onde será também recebido por membros do parlamento e representantes de organizações da sociedade civil.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a RDCongo registou mais de 3.000 casos de ébola no último ano e mais de metade das pessoas afetadas pelo ébola foram mulheres, que compõem 58% das vítimas e outros 28% são menores de 18 anos.
Comentários