Segundo documentos judiciais, um juiz federal ratificou na segunda-feira um acordo entre o Departamento da Justiça e Hinckley, que foi libertado de um hospital psiquiátrico em 2016, ao fim de mais de 30 anos de internamento.

As regras do seu controlo judicial, que incluem restrição de movimentos e controlo médico, vão ser totalmente levantadas dentro de nove meses na condição de continuar a respeitá-las e permanecer “mentalmente estável”, detalhou o juiz Paul Friedman, conforme uma audiência relatada pela comunicação social norte-americana.

“Se não tivesse tentado mater um presidente, já o teríamos libertado há muito mais tempo”, considerou o magistrado.

Porém, a Fundação Ronald Reagan expressou a sua discordância, em comunicado: “Ao contrário do juiz, pensamos que John Hinckley continua a representar uma ameaça para outros e opomo-nos firmemente à sua libertação”.

O seu advogado, Barry Levine, citado pela televisão Fox, saudou “um grande dia para a saúde mental”.

Hinckley, que tem 66 anos, disparou sobre Reagan à porta do hotel Hilton, de Washington, em 30 de março de 1981. Declarou que queria impressionar a atriz Jodie Foster, que tinha visto no filme “Taxi Driver”.

Uma das balas atingiu Reagan no peito, perto do coração. Na ocasião, três outras pessoas foram atingidas, entre as quais o então porta-voz da Casa Branca, James Brady, que ficou parcialmente paralisado e com problemas de fala.

Foi declarado inimputável pela justiça.

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