Em comunicado, o PCP do Barreiro avançou que o corte de água durou “mais de quatro horas, entre as 23:00 e as primeiras horas desta madrugada”.
No mesmo documento, o PCP referiu que a administração do hospital foi previamente avisada sobre a intervenção dos serviços camarários, mas “não tomou qualquer medida de contingência que minimizasse os efeitos de tal intervenção, colocando, efetivamente em perigo doentes e profissionais de saúde”.
A concelhia afirmou ainda que se tratou de uma “irresponsabilidade” por parte da administração do hospital e da Câmara Municipal do Barreiro.
A agência Lusa contactou o Centro Hospitalar do Barreiro Montijo e a responsável pela comunicação, Susana de Sousa Nobre, explicou que o corte de água foi “programado e calculado”.
“O corte teve a ver com uma obra que a câmara estipulou, mas os serviços foram informados. Foi algo previsto e devidamente acautelado”, frisou.
Já o vice-presidente da Câmara Municipal do Barreiro, João Pintassilgo, disse que a interrupção de abastecimento de água durou “cerca de duas horas”, entre as 23:00 e as 02:00.
O autarca acrescentou que esta intervenção decorreu dos trabalhos em concretização pelo município, para “dotar o hospital de uma segunda linha de abastecimento de água”.
“A necessidade de interrupção foi planeada com a administração do hospital, com data e hora proposta por estes, tendo sido programado pelo hospital, inclusivamente, estarem de aviso a outros hospitais para situações de acidentes”, explicou.
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