"Se contabilizarmos o apoio às habitações, às empresas e aos municípios, nós estamos a falar de 650 milhões de euros. Neste valor, o maior bolo é do Orçamento do Estado", afirmou Ana Abrunhosa aos jornalistas em Mação, distrito de Santarém, aonde se deslocou com o ministro da Administração Interna, Eduardo cabrita, para assistir à sessão "Fundo de Solidariedade da União Europeia - Apresentação de Resultados".

A governante explicou que nos incêndios rurais de outubro de 2017 houve mais de 500 empresas com prejuízos e adiantou que só para as primeiras habitações foram disponibilizados mais de 60 milhões de euros, além dos equipamentos e infraestruturas municipais.

"Este apoio, que globalmente representa 650 milhões de euros, compensa, alivia os danos que todos sofremos, quer na região Norte, quer na região Centro. Mas, como o senhor ministro [Eduardo Cabrita] dizia, a opção do Governo e do país tem de ser investir na prevenção, para evitar que depois tenhamos de andar a recuperar danos", sustentou.

Ana Abrunhosa realçou a solidariedade da União Europeia (UE) perante esta calamidade.

"Temos de estar cada vez mais preparados e organizados para fazer face a uma calamidade e hoje estamos. Já temos mecanismos de apoio para rapidamente atuar sempre que existam calamidades", frisou.

Uma parte dos apoios dados aos municípios, indicou, foi feito através do fundo de solidariedade da União Europeia.

"Inicialmente o peso dos municípios no apoio era de 50%. E, porque executaram bem, apesar de toda a burocracia e do curto espaço de tempo, o peso hoje dos municípios neste apoio é de 70%. […] Tivemos um acréscimo de 9,6 milhões de euros que inicialmente não estavam previstos para os municípios e que hoje estão pagos. Nós estamos a falar de valores já pagos aos municípios", concluiu.

Os grandes incêndios rurais de junho e outubro de 2017, ocorridos nas regiões Centro e Norte, fizeram 116 mortos, a que se somaram cinco vítimas mortais noutros fogos.

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