Em comunicado, a Ordem dos Farmacêuticos expressa a sua solidariedade com as vítimas dos incêndios e afirma que está a acompanhar a evolução destes fogos que “levaram o Governo a decretar o estado de calamidade pública para as regiões a Norte do rio Tejo”.

“A Ordem manifesta a disponibilidade dos farmacêuticos portugueses para participar em todas as ações que venham a ser definidas nos planos de emergência em curso e que ajudem a minimizar o seu impacto para a população, em especial no domínio do acesso ao medicamento e à assistência farmacêutica”, lê-se no comunicado.

Também hoje, a Ordem dos Médicos lançou um apelo aos clínicos para que se disponibilizem para apoiar as populações e as autoridades nas regiões afetadas pelos incêndios florestais que lavram desde domingo.

“Perante o cenário dramático dos incêndios que assola o Norte e Centro do país, a Ordem dos Médicos apela aos médicos para que se disponibilizem no apoio às populações vítimas dos incêndios nas regiões Norte e Centro do país”, escreveu a Ordem num comunicado enviado à agência Lusa.

A Ordem dos Médicos Dentistas mostrou-se igualmente disponível para ajudar no que for necessário, seja na identificação de cadáveres ou no auxílio às populações.

No incêndio de há quatro meses na zona de Pedrógão Grande, Leiria, a Ordem dos Médicos recolheu pastas de dentes, escovas e elixires que entregou à Cáritas para ajudar a população necessitada.

Por seu lado, a Ordem dos Enfermeiros apelou ao Ministério da Saúde para que reforce as equipas de enfermeiros nos centros de saúde e hospitais junto das populações mais afetadas pelos incêndios e que não dependa da generosidade dos profissionais.

“É essencial que o horário dos centros de saúde seja alargado e que permaneçam abertos 24 horas por dia, como é essencial que sejam colocados no terreno especialistas em enfermagem de saúde mental”, refere a Ordem dos Enfermeiros, num comunicado hoje divulgado numa altura em que há pelo menos 31 mortos confirmados nos incêndios das zonas Centro e Norte do país.

A Ordem lembrou ainda que há cerca de quatro meses, aquando da tragédia da Pedrógão Grande, conseguiu “por sua iniciativa” mobilizar mais de 400 enfermeiros em regime de voluntariado.

“Num momento difícil como este, o Estado tem que assumir as suas responsabilidades e não pode ficar dependente, mais uma vez, da generosidade dos enfermeiros, muitos deles também afetados por esta tragédia”, refere a Ordem, que diz ter informação de vários profissionais afetados pelos fogos deste fim de semana.

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