“O primeiro-ministro hoje adiantou que a linha de crédito não seria de 15 milhões de euros mas de 40 milhões de euros. Mas deu-me a sensação de que desses 15 milhões ainda não foi um tostão gasto”, disse a deputada do PEV Heloísa Apolónia, perguntando a António Costa quando é que as verbas podem chegar aos proprietários, no debate quinzenal.

Na resposta, António Costa precisou que o governo decidiu “colocar 15 milhões de euros na Sociedade de Garantia Múltipla para que contratasse diretamente com os bancos” no sentido de aqueles 15 milhões de euros “servirem de garantia” visando que o volume disponível fosse maior, de 40 milhões de euros.

Segundo António Costa, as “contratações estão a ser concluídas e muito rapidamente essas linhas estarão acessíveis nos balcões dos bancos”.

“Sei que há bancos que já estão a contactar os clientes dizendo que vão ter essas linhas de financiamento disponíveis para fazer estes investimentos”, acrescentou.

Heloísa Apolónia disse que está a haver “alguma descoordenação no terreno”, com “muita gente aflita por não ter conseguido” limpar os terrenos no prazo e com receio das coimas.

O primeiro-ministro frisou que o objetivo do Governo nunca foi “caçar multas” mas sim promover a consciência de que a limpeza dos terrenos “é um dever” que “não termina hoje”.

“É evidente que a limpeza das matas tem de ser feita, mas tem de ser feita com meios”, respondeu Heloísa Apolónia.

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