“Atenta à sua origem, a imunoglogulina humana normal é um produto escasso, proveniente de dádivas de sangue ou plasma humano e com custo elevado, estando a sua utilização a nível nacional a aumentar de forma significativa”, refere a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).

Por esta razão, a utilização de imunoglobulina humana normal deve ser reservada para quando não esteja disponível outra alternativa terapêutica.

“É do conhecimento do Infarmed, que o atual contexto pandémico que se vive está a afetar a atividade dos pontos de colheita de plasma humano a nível global, o que poderá originar, a prazo, a redução de produto disponível na Europa”, alerta a autoridade do medicamento no comunicado publicado no seu ‘site’.

A imunoglobulina humana normal (IgGN) é um medicamento hemoderivado sujeito a receita médica, que contém imunoglobulina G (IgG) com pureza mínima de 95% e um amplo espectro de anticorpos presentes na população normal.

O Infarmed já tinha difundido as orientações da Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica, de 08 de maio de 2020, sobre a utilização de imunoglobulina humana normal.

As orientações pretendem “alertar as instituições e profissionais de saúde para um conjunto de recomendações relativas à utilização deste importante recurso”.

“Estas orientações assumem ainda mais relevância no presente contexto”, pelo que o Infarmed apela às entidades para a importância de as observar.