Em conferência de imprensa, Omar Haijawi-Pirchner, diretor dos Serviços de Informação (DSN), informou sobre a “confissão completa” do jovem, que “tencionava cometer um atentado com explosivos e armas brancas”.

“O seu objetivo era matar-se a si próprio e a um grande número de pessoas, hoje ou amanhã, durante o concerto”, acrescentou.

As autoridades encontraram material dos grupos terroristas Estado Islâmico (EI) e Al-Qaida na casa de um dos suspeitos.

O Governo austríaco, através dos ministros da Administração Interna e dos Negócios Estrangeiros, garantiu ter sido “evitada uma tragédia”.

“Uma tragédia foi evitada” nos concertos da cantora norte-americana, mas a situação é “grave”, afirmou o titular da Aministração Interna, Gerhard Karner, informando que o principal suspeito, entre três detidos, confessou os seus planos e tinha muito trabalho avançado no fabrico do explosivo.

O chefe da diplomacia, Karl Nehammer defendeu na quarta-feira que “a intensa colaboração” entre a polícia e a Direção de Informações e Segurança do Estado, dependente do Ministério do Interior, conseguiu “detetar a tempo” e combater a ameaça.

“A situação em torno do ataque terrorista aparentemente planeado em Viena era muito grave”, sublinhou o diplomata, num comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter).