“No que se refere ao processo de libertação do corpo da pessoa falecida no Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN), o hospital informa que cumpriu os procedimentos internos e externos previstos para a situação em causa”, indicou à agência Lusa uma fonte oficial do Centro Hospitalar.
A mesma fonte acrescentou que o conselho de administração do CHLN apresenta às famílias das vítimas “as suas condolências, lamentando profundamente o sucedido”.
O ministro da Saúde lamentou também hoje o "incómodo e perturbação" causado à família da vítima de ‘legionella’ que se encontrava a ser velada na terça-feira, quando a polícia recolheu o corpo para autópsia.
Adalberto Campos Fernandes lembrou contudo que "é fundamental que o Ministério Público cumpra o seu trabalho e compreenda o que falhou ou correu mal" no surto de ‘legionella’ no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.
O corpo de uma das vítimas mortais do surto de 'legionella' no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, foi recolhido pela PSP quando estava a decorrer o velório em Campo de Ourique, por ordem do DIAP.
Segundo a mesma fonte, a situação "foi desconfortável”, mas teve que ser cumprida.
Fonte do Comando Nacional da PSP confirmou à Lusa que o corpo foi recolhido durante o velório, explicando que se tratou de cumprir um “procedimento obrigatório”.
O Ministério Público ordenou igualmente a autópsia ao corpo da outra vítima mortal, o que originou que a data das cerimónias fúnebres tivesse de ser alterada, disse à Lusa fonte da família.
O Ministério Público anunciou hoje que os elementos recolhidos originaram a abertura de um inquérito ao surto de 'legionella' no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, que já causou dois mortos e infetou pelo menos 38 pessoas.
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