Citado num comunicado enviado pela autarquia às redações, o vereador da Mobilidade e Segurança, Miguel Gaspar (PS), defendeu que esta será "uma oportunidade para renovar o compromisso de Lisboa com a bicicleta, transformando o espaço público e construindo infraestruturas que irão tornar a cidade cada vez mais ciclável".
Por seu turno, o diretor da Velo-City, Márcio Deslandes, destacou que a cidade registou uma "enorme evolução em apenas três anos".
Segundo a mesma nota, Lisboa integrou o lote de finalistas, juntamente com a capital da Eslovénia (Ljubljana) e a cidade espanhola de Valência.
A proposta apresentada pela capital "destacou-se pelo forte compromisso político local e nacional, mas também pelo envolvimento na candidatura da indústria da bicicleta nacional (Portugal é o terceiro maior produtor europeu) e da Academia", destaca o comunicado.
A autarquia considera que esta oportunidade é "um reconhecimento internacional do trabalho da Câmara de Lisboa na promoção dos modos ativos e do transporte coletivo e um incentivo a prosseguir a estratégia definida neste âmbito até 2021", reiterando que o município dispõe neste momento de mais de 90 quilómetros de rede ciclável e prevê chegar aos 200 quilómetros até essa data.
A câmara municipal, liderada pelo socialista Fernando Medina, lembra ainda que a rede de bicicletas partilhadas Gira, gerida pela EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, a operar na capital desde 2017, registou "um milhão de viagens em menos de um ano" e está a ser preparada a sua expansão para outras zonas da cidade.
Estas conferências reúnem anualmente cerca de duas mil pessoas, de mais de 60 países, tendo nascido na Alemanha em 1980.
Desde essa altura, a Velo-City já passou por cidades como Copenhaga, Bruxelas ou Barcelona, refere ainda a câmara, acrescentando que este ano a conferência vai realizar-se em Dublin (Irlanda) e em 2020 na Cidade do México.
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