Em comunicado, o SRPC informa que “102 operacionais, 16 veículos e o meio aéreo estão envolvidos nas operações, incluindo elementos da Força Especial de Proteção Civil, com o apoio contínuo do Comando Regional de Operações de Socorro (CROS), do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), da GNR e da PSP”.
No denominado teatro de operações da Serra de Água, freguesia do concelho da Ribeira Brava, “mantêm-se os quatro focos de incêndio, embora de menor intensidade”, sendo que um deles, “localizado no Paul da Serra, está a evoluir para a zona da Lombada”, no município da Ponta do Sol.
Esta área de combate na Serra de Água inclui também a Encumeada.
No Curral das Freiras, no município Câmara de Lobos, “a situação permanece preocupante na Fajã dos Cardos, onde o incêndio no Caldeirão do Urzal continua ativo, com progressão ascendente e favorecido pelo vento, aumentando o risco de propagação”.
O SRPC sublinha que “continua a monitorizar atentamente a evolução” das chamas, apelando à população para evitar deslocações às áreas afetadas para permitir” uma operação de combate mais eficaz e segura para as equipas no terreno”.
O incêndio rural na Madeira deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol.
Nestes sete dias, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos, e da Furna, na Ribeira Brava.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais. Uma bombeira recebeu assistência hospitalar por exaustão, não havendo mais feridos.
Projeções do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, citadas pelo Governo Regional, apontam para sete mil hectares ardidos.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, diz tratar-se de fogo posto.
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