O aviso foi deixado pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na habitual videoconferência de imprensa sobre a pandemia da covid-19, transmitida da sede da organização, em Genebra, na Suíça.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, as vacinas, apesar de serem "uma ferramenta vital", não são a única arma contra a covid-19 e continuam a ser escassas.

"Sem a aplicação sustentada de medidas de saúde pública não podemos colocar fim à pandemia", frisou.

A OMS aprovou hoje o uso de emergência da vacina produzida pelo laboratório chinês Sinopharm, a primeira chinesa e a sexta do conjunto de vacinas homologadas pela organização, o que, de acordo com Tedros Adhanom Ghebreyesus, permite "expandir a lista de vacinas" que o mecanismo de distribuição equitativa e universal Covax, codirigido pela OMS, "pode comprar".

O dirigente da OMS assinalou que a aprovação dada pela organização "dá confiança" aos países para "importarem e administrarem" esta vacina, recomendada a adultos e em duas doses.

Tedros Adhanom Ghebreyesus voltou a defender a partilha de tecnologia e o levantamento temporário de patentes, pedindo aos países para que "sigam o exemplo" dos Estados Unidos, que fizeram "uma declaração de apoio à equidade vacinal".

Na quarta-feira, os Estados Unidos anunciaram o seu apoio ao levantamento de patentes das vacinas contra a covid-19, para acelerar a sua produção e distribuição, tendo a União Europeia revelado um dia depois que estava disponível para discutir tal proposta.

Em entrevista hoje à Lusa, o primeiro-ministro, António Costa, considerou que os problemas de fundo no acesso às vacinas contra a covid-19, mais do que no levantamento de patentes, estão na capacidade de produção e na regulação do mercado do medicamento a nível mundial.

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