Segundo o comissário António Bernardo, porta-voz da “Operação Transparência”, em curso há 15 dias em sete das 18 províncias de Angola, as autoridades apreenderam também 31.742 pedras de diamantes, avaliadas em 1.804 quilates, e encerrou mais de 120 casas de compra e venda, três delas pertencentes a angolanos.
Neste período, acrescentou, foram ainda apreendidas mais de 100 viaturas, mais de 30 bicicletas, 165 motorizadas, 50 dragas, 28 equipamentos de lavagem de diamantes, mais de 100 motobombas, 36 botes pneumáticos rígidos e boias, mais de uma dezena de pás escavadoras, uma dezena de máquinas pesadas, uma dezena de máquinas niveladoras e mais de 30 jangadas.
“Do saldo final, ou seja, até hoje, temos um número de 180.802 cidadãos, todos da República Democrática do Congo, que abandonaram livremente o nosso país e que se encontravam nos vários pontos quer na Lunda Norte quer nas demais localidades do país”, informou António Bernardo.
Segundo o porta-voz da “Operação Transparência”, é na Lunda Norte onde se verificou e se comprovou que “existe o maior fluxo de atividade ilícita de exploração e tráfico de diamantes e, concomitantemente, o maior número de estrangeiros ilegais”.
A “Operação Transparência”, que decorre há 15 dias, tem como objetivo o combate à imigração ilegal e à exploração ilícita de diamantes e está programada para se concretizar, de forma faseada, até 2020.
Esta operação conjunta, que decorre numa primeira fase nas províncias de Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Bié e Zaire, conta com forças da Polícia Nacional, Polícia de Guarda Fronteiras, do Serviço de Investigação Criminal e do Serviço de Migração e Estrangeiros.
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