O presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) adiantou à agência Lusa que já foram migrados para uma base de dados nacional os boletins de vacinas de mais de metade da população.
Henrique Martins espera ter concluído todo o processo até outubro, indicando que os serviços se estão a esforçar para que o processo esteja terminado ainda um pouco mais cedo, para coincidir com o início do ano letivo.
Com o registo eletrónico da vacinação, o boletim de vacinas passa a poder ser consultado ‘online’ pelo cidadão, desde que esteja registado na área do cidadão do Portal do SNS. Até ao momento, há cerca de 1,6 milhões de utentes inscritos.
Também médicos e enfermeiros podem aceder a esse registo eletrónico das vacinas em qualquer unidade do SNS.
Numa urgência, por exemplo, pode ser fundamental um médico saber se o doente tem a vacina do tétano em dia.
Este registo eletrónico também visa permitir que o utente faça a sua vacina em qualquer centro de saúde do país.
A migração de todos os dados para uma base nacional é uma tarefa complexa, explica o presidente dos SPMS, porque envolve muitos boletins de vacina, que estavam registados em sistemas antigos, ao que acresce o facto de muitos portugueses terem vacinas registadas em mais do que um centro de saúde, dado que ao longo da vida foram mudando de local de residência.
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