![Marcelo promete não comentar até ao fim da vida antigos nem futuros presidentes](/assets/img/blank.png)
"Não comento agora e não comentarei até ao fim da minha vida", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, à saída de um Seminário Empresarial Luso-Belga, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, em que também participou o rei Philippe da Bélgica.
Questionado se está curioso e se irá ler o segundo volume do livro de Cavaco Silva "Quintas-feiras e outros dias", que será apresentado publicamente na quarta-feira, o Presidente da República fez um momento de silêncio e depois declarou: "Não comento nada".
O chefe de Estado recusou fazer comentários sobre excertos do livro, retorquindo que tem como posição "não comentar ex-presidentes e futuros presidentes da República".
Interrogado se considera positivo haver este tipo de memórias, recusou também dar a sua opinião. "Não comento. Não comento, por uma questão de princípio", respondeu.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que não comenta ex-presidentes nem futuros presidentes, assim como ex-primeiros-ministros e futuros primeiros-ministros, e prometeu que nunca o irá fazer: "Não comento agora e não comentarei até ao fim da minha vida".
Questionado sobre a notícia de que um futuro aeroporto do Montijo está num impasse devido aos estudos de impacto ambiental, o Presidente da República aconselhou a "esperar para ver", sem se referir especificamente a essa questão.
"O senhor primeiro-ministro já falou numa pré-decisão em relação ao Montijo. Tanto quanto sei, a decisão propriamente dita, como ele, aliás, disse, é uma decisão que não está muito longínqua. Portanto, vamos esperar para ver se se confirma essa decisão", declarou.
Quanto às dúvidas levantadas pelo juiz Carlos Alexandre, em entrevista à RTP emitida na semana passada, sobre o sistema de sorteio de juízes do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), o chefe de Estado escusou-se a prestar declarações.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que não comenta "questões respeitantes ao poder judicial", salientando que "há separação de poderes em Portugal".
Notícia atualizada às 13:58
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