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Viseu, Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga permanecem sob aviso amarelo — o terceiro nível mais grave — até ao meio ou final da tarde. No caso de Leiria, o alerta estende-se até às 21h00.
Nos Açores, os grupos Central e Oriental também estão sob aviso amarelo devido a precipitação que poderá ser localmente intensa e acompanhada de trovoada. No grupo Central — Faial, Pico, São Jorge, Terceira e Graciosa — o aviso vigora até às 12h00 de segunda-feira. Já nas Flores e Corvo, pertencentes ao grupo Ocidental, o alerta mantém-se até às 6h00 de segunda-feira.
Depois de vários dias sob aviso laranja devido à passagem da depressão Cláudia, o mau tempo começa agora a dar sinais de abrandamento no continente. Ainda assim, o IPMA prevê precipitação “por vezes forte, de granizo, acompanhada de trovoada no litoral oeste”, assim como vento forte no litoral e nas terras altas. A agitação marítima continuará também intensa durante o dia de hoje.
O aviso amarelo é emitido quando existe “uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica”, explica o IPMA.
Entre as 00h00 e as 18h00 de sábado, Portugal continental registou 815 ocorrências relacionadas com o mau tempo, sobretudo inundações, segundo a Proteção Civil. A maioria ocorreu na Área Metropolitana do Porto, seguindo-se o Algarve.
Do total de incidentes, 506 estiveram ligados a inundações, além de “103 limpezas de via, 97 quedas de árvores, 54 quedas de estruturas e 50 situações relacionadas com movimentos de massa ou deslizamentos de terras”.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizou ainda uma vítima mortal e 28 feridos — dois deles graves — na região do Algarve, na sequência de um “evento extremo de vento”.
Com base nas previsões do IPMA, a ANEPC indica que a tendência é para “um desagravamento” das condições meteorológicas, algo já notado pela diminuição do número de ocorrências registadas.
A Proteção Civil reforça que os impactos do mau tempo podem ser reduzidos através de comportamentos preventivos, sobretudo em zonas historicamente vulneráveis. Entre as medidas recomendadas estão a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, cuidados redobrados na circulação em áreas arborizadas e junto à orla costeira, e evitar atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar.
A ANEPC apela também a uma condução defensiva, com redução da velocidade, atenção a possíveis lençóis de água e a evitar a travessia de zonas inundadas. A retirada de animais, equipamentos, veículos e outros bens de áreas que costumam inundar é igualmente recomendada.
A depressão Cláudia afeta Portugal continental e o arquipélago da Madeira desde quarta-feira, trazendo chuva, vento e forte agitação marítima, segundo o IPMA.
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