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De certeza que nos últimos dias já se viu confrontado na sua conta de Instagram com a escolha de “subscrever para usar sem anúncios” ou “usar gratuitamente com anúncios”.

Na escolha o que está em causa é o tratamento dos dados pessoais. Se escolher a primeira opção tem de pagar quase oito euros para usufruir do Instagram sem anúncios personalizados.

De acordo com o Expresso, o Meta já tinha anunciado que todos os conteúdos públicos das suas plataformas, à exceção do WhatsApp, seriam usados para treinar a Inteligência Artificial (IA). Contudo, nesta notificação só fala em publicidade.

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Segundo o que é exposto nas definições do Instagram, esta “subscrição só está disponível na região europeia” com vista a cumprir os requisitos regulamentares da mesma”.

A aplicação deste modelo tem sido escrutinada pela Comissão Europeia, levando a avisos de Bruxelas em julho de 2024, alertando para o incumprimento da lei europeia dos serviços digitais (DAS)com ameaças de uma nova multa.

Fim da publicidade política 

A partir do dia 10 de outubro, o Meta vai suspender toda a publicidade sobre política, eleições e questões sociais nas suas plataforma na União Europeia (UE), avança a Euronews.

Mais uma vez, o regulamento da UE sobre transparência e a segmentação da publicidade política (TTPA) introduz desafios operacionais e "incertezas jurídicas" e "requisitos impraticáveis". Para a plataforma Meta, segundo o Jornal de Negócios, isto são "fortes amarras" sobre a forma como as plataformas digitais podem partilhar conteúdo político aos utilizadores.

Esta lei foi desenhada e aprovada para abordar as crescentes preocupações sobre a manipulação de informação e a interferência estratégia em eleições. Como relatou o 24notícias "as narrativas desinformativas identificadas, como a imigração ou a corrupção, apontam para um “padrão sistemático de erosão da confiança democrática”, promovido por “atores e redes alinhadas com a direita radical”." As Big Tech arriscam-se a uma coima de até 6% do seu volume de negócios anual caso as regras não sejam cumpridas

Desinformação da direita radical é risco para confiança na democracia
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