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O projeto combina três componentes principais: uma interface cérebro-computador (BCI), que estabelece ligação direta entre o cérebro e dispositivos externos; um exoesqueleto de mão robótica, que fornece feedback físico e somatossensorial; e ambientes de realidade virtual gamificados, permitindo aos pacientes visualizar movimentos num avatar e realizar tarefas em contexto de jogo. O foco está na imaginação motora, onde imaginar movimentos ativa as mesmas áreas cerebrais que a execução real, captadas por EEG e transformadas em feedback visual, físico ou gamificado, como agarrar objetos ou encher um copo.

«O nosso objetivo é comparar abordagens distintas – imaginação motora com feedback robótico, com avatar virtual ou com jogos gamificados – e avaliar o impacto de cada uma em relação à terapia convencional. Pretendemos, também, uma reabilitação de acordo com o perfil de cada paciente e a sua evolução clínica, combinando EEG com Eletromiografia (EMG), uma técnica que regista a atividade elétrica dos músculos, em casos de movimento residual. Queremos, ainda, avaliar a viabilidade prática, nomeadamente no que diz respeito à preparação, calibração, tempo de utilização e aceitação, tanto pelos pacientes como pelos profissionais de saúde», destaca a investigadora Aniana Cruz, em comunicado enviado às redações.

O objetivo é comparar diferentes abordagens, por um lado imaginação motora com feedback robótico, avatar virtual ou jogos gamificados e, por outro, avaliar a sua eficácia face à terapia convencional, adaptando a reabilitação ao perfil e evolução clínica de cada paciente. O estudo combina EEG com eletromiografia (EMG) em casos de movimento residual e avalia também a viabilidade prática, incluindo preparação, calibração, tempo de utilização e aceitação por pacientes e profissionais de saúde.

O UpReGain envolve uma equipa multidisciplinar do ISR, em colaboração com a Unidade Local de Saúde de Coimbra / Polo Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais. O objetivo final é transferir a tecnologia BCI do laboratório para a prática clínica, melhorando significativamente a taxa e qualidade de recuperação motora após um AVC.

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