“A escolha que enfrentava era clara: deveria passar os próximos dois anos a falar das minhas ideias e do que fiz, sabendo que poderia nunca alcançar a investidura democrata? Ou passá-los a continuar o trabalho que faço e que já financio, que eu sei que pode produzir verdadeiros resultados, benéficos para o país?”, avançou Bloomberg, atualmente muito envolvido com as alterações climáticas.

“Dei-me conta de que prefiro fazer do que falar. E concluí que a melhor forma de ajudar o país é a de arregaçar as mangas e continuar a trabalhar”, concluiu o multimilionário de 77 anos, um dos homens mais ricos do mundo.

A Casa Branca não é um sonho novo para Bloomberg, que já tentou alcançá-lo, mas como independente.

Contudo, no outono passado, inscreveu-se no Partido Democrata e passou os últimos meses a cortejar os eleitores às primárias do partido apresentando-se como um centrista.

A decisão de Bloomberg não o retira do panorama das eleições de 2020 e o seu papel de opositor de Donald Trump começará a fazer sentir-se à medida que a sua equipa for libertando a quantidade massiva de informação que tem vindo a preparar para derrotar o atual Presidente norte-americano.