"Há um processo interno certamente, um processo de maior democratização e eu creio que este momento histórico - que não deixa de ser um momento histórico - também é um momento que já coincide com uma abertura do regime cubano e será certamente um ensejo para que a normalização das relações com o resto de mundo se possa dar, a partir de agora, de forma, até porventura, mais acelerada", respondeu Assunção Cristas, em Lisboa, aos jornalistas quando questionada sobre a morte do antigo presidente cubano Fidel Castro.
Para a líder centrista, "o mais importante para sinalizar é o que significa de abertura de Cuba ao resto do mundo, de normalização das relações internacionais de Cuba".
Questionada concretamente sobre a figura de Fidel Castro, Cristas escusou-se a fazer qualquer comentário uma vez que, na sua opinião, "é mais interessante olhar para o sinal político".
"E [olhar] para a forma como este momento também é em definitivo - assim se espera - o encerrar de um ciclo e que as transformações que já se têm vindo a notar possam ter mais rapidez, possam normalizar rapidamente a nível internacional", realçou.
Na opinião da presidente do CDS-PP, o ponto mais importante a realçar, para os centristas, é "a forma como Cuba se relaciona com o resto do mundo".
O histórico líder cubano, Fidel Castro, morreu na noite de sexta-feira, 25 de novembro, aos 90 anos, às 22:29 locais (03:29 de sábado em Portugal continental) e já foram várias as reações e condolências apresentadas por diversos líderes políticos mundiais.
Cuba decretou nove dias de luto nacional e anunciou que o funeral vai realizar-se a 04 de dezembro.
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