Num comunicado hoje divulgado, o Ministério da Cultura refere que determinou o encerramento dos três espaços “devido ao elevado afluxo e concentração de pessoas no espaço público envolvente e no interior dos mesmos, na sequência das medidas adotadas em Conselho de Ministros em particular no que toca à necessidade de garantir que são seguidas as recomendações da Direção-Geral [da] Saúde relativas à concentração de pessoas”.
Além disso, a tutela deu ainda “orientações à Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e às direções regionais de Cultura para avaliarem e garantirem em todos os museus, palácios, monumentos e sítios a implementação de todas as recomendações e orientações da Direção-Geral [da] Saúde e do Governo, no que diz respeito à concentração e afluxo de pessoas e aos planos de contingência relativos ao Covid-19″.
Nos últimos dias têm sido vários os espaços culturais que têm encerrado ou suspendido as respetivas programações, depois de o Governo ter recomendado a suspensão de eventos em espaços fechados com mais de mil pessoas e em espaços abertos com mais de cinco mil.
O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.
O número de infetados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.308 casos suspeitos, 172 aguardam resultado laboratorial.
Há ainda 5.674 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
O boletim de hoje indica que há 11 cadeias de transmissão ativas, quase o dobro das registadas na quinta-feira.
Dos 112 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, 107 estão internados.
Entre os doentes internados estão os casos de um menino com menos de 10 anos e de 15 jovens entre os 10 e os 19 anos.
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