De acordo com a empresa, em resposta à agência Lusa, “entre as 00:00 e as 20:00 não se registaram supressões de comboios”.
A CP alertou, em 03 de fevereiro, para “fortes perturbações” na circulação, entre os dias 08 e 17 de fevereiro, em todos os serviços, devido às greves convocadas por vários sindicatos - Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI).
Alguns dias depois, a empresa estendia o aviso até às 24:00 de 21 de fevereiro, dado que “o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social não decretou serviços mínimos para este período de greves”.
No entanto, a empresa publicou entretanto no seu ‘site’ um aviso no qual se lê que, “de 17 a 21 de fevereiro, prevê-se que o serviço se efetue dentro da normalidade”.
Na semana passada, António Domingues, do SMAQ, disse à Lusa que na origem da greve está a falta de resposta da empresa às propostas de valorização salarial.
Entretanto, na quarta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) e o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (Sinafe) anunciaram uma nova greve na CP para os dias 27 de fevereiro e 01 de março.
“Os sindicatos da UGT, Sinafe e Sintap, avançam para a greve face à interrupção das negociações na CP e na IP”, anunciaram, em comunicado.
Assim, os trabalhadores da CP vão fazer greve à prestação de “todo e qualquer trabalho nos seguintes termos”, nos dias 27 de fevereiro e 01 de março, “durante todo o seu período de trabalho”.
Na terça-feira, aqueles sindicatos tinham anunciado uma greve na Infraestruturas de Portugal (IP) para os dias 28 de fevereiro e 02 de março.
Em causa está o “impasse” nas negociações salariais com a administração da IP e da CP, afirmaram os sindicatos em comunicado.
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