Segundo dados do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, estas 39 empresas estão distribuídas por 10 distritos e incluem “um instituto de investigação, uma creche, um centro de dia, um banco de células estaminais que trabalha sete dias, e empresas do setor social, indústria e comércio”.
Deste universo de empresas, há 12 que são associadas do projeto e iniciaram a semana de quatro dias no final de 2022, ou início de 2023, e, indicou o ministério, que “vão usufruir do apoio da equipa de coordenação nas novas formas de gestão e equilíbrio dos tempos de trabalho”.
Estas 39 empresas são em número inferior ao avançado no último balanço, anunciado em 24 de março, que indicava que 46 empresas decidiram avançar para o projeto-piloto, de um total de 99 que se manifestaram interessadas.
Em resposta à Lusa, o Ministério do Trabalho adiantou que das empresas que optaram por ainda não avançar nesta nova fase que hoje começa, “a maioria mantém o interesse em” aplicar a semana dos quatro dias de trabalho tendo, no entanto, optado por adiar a decisão para o segundo semestre deste ano ou início de 2024.
Segundo o referido balanço, a maioria daquelas 46 empresas contam com até 10 trabalhadores, enquanto cinco empregam mais de mil pessoas.
As principais áreas representadas na segunda fase do projeto são atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares, com quase 40%, seguindo-se educação e atividades de informação e de comunicação — com cerca de 15%, cada.
O relatório do balanço é da autoria dos investigadores Pedro Gomes, professor de Economia em Birkbeck, Universidade de Londres, e Rita Fontinha, Professora Associada de Gestão Estratégica de Recursos Humanos na Henley Business School da Universidade de Reading.
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