As acusações envolvem o fundador da organização religiosa de Prato, Giglio Gilioli, 73 anos, mais cinco padres, um frade e outros dois religiosos.
As alegadas vítimas do abuso seriam dois irmãos menores de idade na época em que frequentavam a comunidade, responsável por reunir vários jovens de várias partes do mundo que queriam tornar-se sacerdotes.
Os dois irmãos, confiados à comunidade pelos seus pais, denunciaram os factos como adultos.
Numa nota a Diocese de Prato explica que o inquérito teve início em junho de 2019, quando um rapaz relatou ter sofrido abuso sexual e psicológico na comunidade em questão.
Na ocasião, o bispo local, Franco Agostinelli, participou o caso à Congregação para a Doutrina da Fé.
Em dezembro o Vaticano dissolveu os Discípulos da Anunciação com base em “graves deficiências no que diz respeito ao carisma e ao desenvolvimento da vida religiosa na comunidade.
O bispo de Prato, Giovanni Nerbini, confirmou a investigação num comunicado de imprensa publicado no site da diocese, no qual encoraja a justiça italiana a esclarecer o caso.
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