O pedido de audiência ao chefe de Estado foi uma das decisões da primeira reunião da Comissão Instaladora Nacional da Aliança, que se realizou na terça-feira, e na qual foi também aprovada a constituição de alguns órgãos do partido.

Na reunião, foi ratificada a Comissão Instaladora Nacional, órgão executivo composto também com o objetivo de cobrir a generalidade do território nacional, e que tem como primeiro nome o antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes.

Luís Cirilo, antigo deputado e secretário-geral do PSD, Carlos Pinto, antigo autarca social-democrata da Covilhã, a antiga deputada do CDS-PP Margarida Netto ou a ex-secretária de Estado do PSD Rosário Águas são outros nomes que integram quer a Comissão Instaladora Nacional, quer o órgão mais restrito, a Comissão Executiva.

Rosário Águas será também a diretora do Gabinete de Estudos do partido, enquanto Luís Cirilo foi nomeado diretor-executivo da Aliança.

Foi ainda aprovada a constituição de um órgão de aconselhamento, o Conselho Político Estratégico, que tem como primeiro nome o embaixador e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros António Martins da Cruz, e que integra vários professores universitários, académicos e médicos.

“A Comissão Instaladora Nacional decidiu mobilizar todas as energias para a preparação do I Congresso Nacional, momento verdadeiramente fundador da Aliança, de onde emanarão documentos decisivos para a fixação da orientação política da Aliança, assim como o ciclo eleitoral que se inicia em maio próximo com as eleições europeias”, refere ainda o comunicado.

Para tal, foi nomeada a Comissão Organizadora do Congresso, presidida pelo antigo autarca do PSD em Torres Vedras e assessor na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Paulo Bento.

A primeira reunião da Comissão Instaladora Nacional ratificou ainda a pré-inscrição de militantes, bem como a decisão de instalar sedes da Aliança no Porto e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, além da já existente em Lisboa.

De acordo com o partido, serão também constituídas comissões instaladoras distritais, no Continente, e regionais nos Açores e na Madeira, “com vista à implantação da Aliança em todo o território nacional”.

O Tribunal Constitucional (TC) anunciou em 25 de outubro ter aprovado a formação do novo partido Aliança, que se tornou a 23.ª força política portuguesa.

A aprovação aconteceu pouco mais de um mês depois de, em 19 de setembro, Pedro Santana Lopes ter entregado mais de 12 mil assinaturas no TC para iniciar o processo de formalização do novo partido.

No início de agosto, Santana Lopes confirmou, em declarações ao jornal ‘online’ Observador, a saída do PSD ao fim de 40 anos de militância e a intenção de formar um novo partido.

Em 20 de agosto, foi divulgada a declaração de princípios do partido, na qual a Aliança afirma ter a sua matriz assente em “três eixos fundamentais: personalismo, liberalismo e solidariedade”.

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