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A prática de exercício físico é importante para prevenção de doenças cardíacas, cancro ou diabetes. É comum ouvir-se que parar de fazer exercício transforma o músculo em gordura ou que se fizer exercício a gordura se transforma em músculo. Mas "é totalmente um mito", diz Tiago Gomes, personal trainer e preparador físico, em declarações ao 24notícias.

"Devemos colocar o músculo e a gordura em duas partes distintas e nunca associar transformações ou ligações. Quando uma pessoa inicia a prática de exercício físico de forma adequada e conciliando com uma alimentação equilibrada, os processos que ocorrem são a perda de massa gorda (principalmente da gordura de armazenamento) e o ganho de massa muscular (principalmente nos músculos esqueléticos) e nunca a transformação de gordura em músculo!".

Explica que "a massa muscular é a quantidade de tecido muscular existente no organismo desde músculos esqueléticos, cardíacos e lisos e tem a função de criar movimento, aplicar força, executar estabilização postural ou ainda numa vertente de treino,  consumir energia". E, por outro lado, "a massa gorda, é a quantidade de gordura corporal como a gordura essencial e a de armazenamento. Tem a função de acumular energia e proteger órgãos".

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O personal trainer e preparador físico ainda esclarece que "obviamente" devemos ter mais massa muscular do que massa gorda para ter uma melhor funcionalidade motora e qualidade de vida.

Assim sendo, como podemos ter mais massa muscular e menos massa gorda?

"Défice calórico.", afirma perentóriamente Tiago Gomes. Isto é, "queimar mais calorias do que aquelas que se consumem. O papel do exercício físico é ajudar as pessoas a usar energia (calorias) para conseguir alcançar o défice calórico de forma mais rápida. Alerta, contudo, que isso "não significa passar fome ou fazer treinos extremos, significa equilibrar nutrição, atividade física e saúde mental".

"Concluindo, a alimentação e o exercício físico andam de mão dada e são eles que ajudam a contribuir, juntamente com a genética, sono, mentalidade e consistência para o défice calórico", remata Tiago Gomes.

*Edição por Ana Maria Pimentel