“Penso que a decisão de colocar [o acordo] em risco sem qualquer violação do acordo pelos iranianos é um erro grave”, indicou o ex-Presidente dos EUA numa declaração num tom particularmente firme.

Sem este acordo, assinado em 2015 após perto de dois anos de negociações internacionais, “os Estados Unidos poderão no final encontrar-se perante uma escolha perdedora entre um Irão com a arma nuclear ou uma outra guerra no Médio Oriente”, alertou.

“A realidade é clara”, insistiu, o acordo, que é “um modelo do que a diplomacia pode conseguir”, funciona e “é no interesse da América”, disse, lamentando uma decisão que significa virar as costas aos “mais próximos aliados da América”.

O acordo foi assinado entre o Irão e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (além dos Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Rússia e a China) mais a Alemanha.

“Numa democracia, haverá sempre mudanças de políticas e de prioridades de uma administração para outra (…) Mas desrespeitar de modo sistemático os acordos do qual o nosso país é parte pode corroer a credibilidade da América”, adiantou Obama.

O ex-presidente defende ainda que os debates nos Estados Unidos se “deviam basear nos factos”.

Donald Trump anunciou o restabelecimento das sanções contra a República Islâmica que tinham sido levantadas como contrapartida do compromisso do Irão de que o seu programa nuclear tem fins pacíficos.

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