Obama viajou até Fayetteville (Carolina do Norte), pedindo aos cidadãos que vão votar na próxima terça-feira, numa altura em que se realizam comícios em estados que podem ser determinantes para a escolha do próximo presidente dos Estados Unidos.
Numa referência a Trump, Obama disse: "Não podemos ter um Presidente que todos os dias parece violar os valores básicos" que os norte-americanos "ensinam aos seus filhos" e em relação a quem Trump tem falhado tantas vezes que "se tornou algo normal".
"O meu nome pode não estar no boletim de voto, mas tudo por aquilo que eu trabalhei está lá: justiça, igualdade, empregos. Não escolham o medo, escolham a esperança", pediu Obama, que voltou a arrastar multidões na reta final para as eleições presidenciais, e que conta com melhores índices de popularidade que a candidata democrata, Hillary Clinton, por quem fez campanha.
Na opinião do Presidente, Trump não tem qualquer qualificação para o cargo, mas avisou os eleitores da Carolina do Norte que estão "totalmente qualificados de sair para votar e evitar que [Trump] chegue à Casa Branca".
Trump ganhou terreno nas últimas sondagens na Carolina do Norte, onde está ligeiramente á frente de Clinton.
Se o republicano vencer neste estado, cresceriam consideravelmente as suas possibilidades de alcançar os 270 votos eleitorais (de um total de 538) necessários para alcançar a presidência.
Ainda assim, teria de conquistar à sua rival todos os outros lugares competitivos e arrebatar inesperadamente algum estado tradicionalmente democrata.
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