Com notas idênticas publicadas no ‘site' e redes sociais, Gondomar e Porto apontam que a ponte de Rio Tinto, na rua Afonso de Albuquerque, estará cortada ao trânsito a partir de segunda-feira.

A artéria em causa está situada em Gondomar, mas o condicionamento tem repercussões na mobilidade com o Porto, sendo expectativa dos responsáveis camarários que esta situação se prolongue ao longo de cinco meses.

As câmaras garantem que serão apontadas alternativas à circulação de veículos particulares e autocarros de transporte público e nas páginas dos dois Municípios é possível encontrar mapas com indicações de rotas, nomeadamente alterações ao nível dos transportes da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), Gondomarense e Valpi.

Em causa está uma obra iniciada em junho de 2017 que tem três frentes de empreitada.

O objetivo é, descreve a câmara do Porto na sua página oficial, é criar um espaço verde e de lazer na Área Metropolitana do Porto, unindo o Parque Urbano de Rio Tinto, que terá 36.500 metros quadrados, e o Parque Oriental da Cidade do Porto, que aumentará para 20 hectares.

Já o presidente da autarquia de Gondomar, Marco Martins, descreveu esta semana nas redes sociais: "Visitamos a obra do intercetor do rio Tinto e demos uma caminhada no futuro passadiço. Uma obra emblemática para Gondomar, para o Porto e para toda a Área Metropolitana. A execução da obra implicará alguns constrangimentos de trânsito, mas todos compreenderão que é por uma boa causa".

Sobre a obra geral, trata-se da colocação de um equipamento entre as estações de tratamento de águas residuais (ETAR) do Meiral, em Gondomar, e do Freixo, no Porto, projeto cuja candidatura ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) foi aprovada em dezembro de 2015. O montante aprovado ronda os nove milhões de euros.