O diálogo ocorreu na terça-feira através de videoconferência criptografada e segura, salientou a mesma fonte.
Os participantes na reunião, cujos nomes não foram divulgados, deslocaram-se às instalações da Embaixada da Alemanha em Pequim.
Entre os advogados dissidentes, alguns encontram-se detidos há vários anos. Estes últimos descreveram as suas difíceis condições de vida e de trabalho na China, o que causou “forte impressão”, acrescentou a fonte.
Normalmente, quando um líder alemão visita a China, é planeado um encontro com defensores de direitos humanos e representantes da sociedade civil.
Mas desta vez, não foi possível agendar um encontro presencial com Scholz devido às rigorosas condições sanitárias impostas pelo regime para combater a pandemia.
O chanceler alemão organizou a sua viagem para um dia — devido à política de zero covid-19 — durante o qual se encontrou com o Presidente chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang.
O Presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje que a visita a Pequim do chanceler alemão, Olaf Scholz, “fortalece a cooperação prática” entre China e Alemanha, de acordo com comentários divulgados pela televisão estatal CCTV.
A primeira visita à China de um líder europeu e de um país do grupo G7 (sete maiores economias do mundo), desde o início da pandemia da covid-19, decorre num cenário de crescente desconfiança ocidental em relação ao país asiático.
Embora o governo de Scholz tenha já sinalizado um afastamento da abordagem puramente comercial em relação ao país asiático, cultivado pela antecessora Angela Merkel, acompanha o chanceler alemão uma delegação empresarial, que inclui os presidentes executivos da Volkswagen, BioNtech ou Siemens.
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