Antes, num ponto da situação pelas 23:30, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém previu que não se daria uma "recuperação noturna" devido à escassa humidade no ar.
“Aquilo que prevemos é que haja uma redução da intensidade do vento no período noturno, no entanto, as previsões meteorológicas vão ser desfavoráveis”, disse à Lusa.
Na sexta-feira, pelas 18:30, o fogo obrigou ao corte da circulação ferroviária na Linha do Norte, acrescentou.
Um aviário foi destruído por este fogo, provocando um prejuízo de cerca de um milhão de euros, disse à Lusa fonte da empresa situada em Resouro, na freguesia de Urqueira.
Pelo menos 50 pessoas foram retiradas de casa, por precaução, devido ao incêndio, disse à Lusa o presidente Câmara de Ourém, Luís Albuquerque.
A tarde de sexta-feira também ficou marcada por um acidente entre um veículo dos bombeiros, que combatia este incêndio, e um automóvel, tendo provocado três feridos ligeiros, ocupantes da viatura particular, que foram assistidos no Hospital de Leiria.
Em todo o país, pelas 05:00, mantinham-se no terreno em ações de rescaldo e consolidação ou em fogos já dados como extintos, 817 bombeiros, com o apoio de 270 viaturas, num total de 25 ocorrências, de acordo com o site da ANEPC.
O fogo que deflagrou em 06 de agosto no concelho da Covilhã e atingiu a serra da Estrela, estendendo-se ao distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, e atingiu ainda o concelho de Belmonte, no distrito de Castelo Branco, já dado como dominado, mobilizava ainda, pelas 05:00, 548 operacionais, com o apoio de 183 viaturas.
O ministro da Administração Interna anunciou, na sexta-feira, que o território continental vai estar em situação de alerta entre 21 e 23 de agosto devido ao risco de incêndios.
José Luís Carneiro explicou também que a determinação da situação de alerta durante este período pressupõe “especiais limitações quanto ao uso do fogo, ao uso de máquinas e ao uso de trabalhos agrícolas, bem como no que diz respeito ao acesso aos espaços florestais”, sublinhando que a utilização do fogo é apontada como causa em 54% das ocorrências, aos quais se juntam outros 10% de causas diversas.
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