"O verdadeiramente importante não é termos pressa de regressar ao poder, ao Governo, para nos desforrarmos, para voltarmos a ser o que já fomos, isso não interessa nada", afirmou o presidente social-democrata, numa intervenção no encerramento da Universidade de Verão do PSD, que decorreu em Castelo de Vide desde segunda-feira.

Sublinhando é sempre preciso escolher o que a cada um parece certo, Passos Coelho garantiu que ninguém ouvirá o PSD dizer "que se lixe o país, o que é preciso é salvar a pele", porque para o partido "o que importa é o país e os portugueses".

Pedro Passos Coelho afirmou que a atual solução governativa está condenada ao "fiasco e ao fracasso", sublinhando que PS, BE e PCP apenas se entendem para gerir o dia-a-dia e qualquer reforma provoca desentendimentos.

"Esta solução está condenada ao fiasco e ao fracasso. Porquê? Porque não tem capacidade reformadora, se tiverem de reformar alguma coisa desentendem-se todos, não há apoio para o fazer", afirmou o presidente social-democrata, Pedro Passos Coelho, no encerramento da Universidade de Verão do PSD, que decorreu desde segunda-feira em Castelo de Vide.

Sublinhando que o Governo socialista apenas consegue apoio dos seus ‘parceiros' para desfazer reformas feitas pelo anterior executivo de maioria PSD/CDS-PP, anteviu que o executivo de António Costa até pode chegar ao final da legislatura, mas não conseguirá "gerar um grama de expetativa positiva sobre o futuro".