Segundo o Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês, a operação, que contou com 25.000 polícias e resultou em 76 processos penais, ilustra as dificuldades em combater o jogo ilegal no continente chinês durante as festividades do Ano Novo.
Milhões de trabalhadores migrantes regressaram às suas terras natais entre os dias 15 e 21 de fevereiro, trazendo consigo as poupanças de um ano de trabalho, que muitos resolvem apostar em jogos de azar, descreve o jornal.
Em fevereiro, poucos dias antes do Ano Novo Chinês, o Ministério de Segurança Pública do país apelou às autoridades para que se organizem no combate aos jogos de azar.
No entanto, "as apostas decorrem em locais escondidos e novos espaços são escolhidos para cada nova sessão de apostas", afirma Zhao Jiannan, responsável por uma brigada da polícia, citado pelo Diário do Povo.
Segundo a lei chinesa, organizar jogos de azar com mais de 30 jogadores, ou até três jogadores, quando o valor apostado excede os 50.000 yuan (6,4 mil euros), é punível com pena de prisão até três anos.
A Região Especial Administrativa de Macau, que foi administrada por Portugal até 1999, é a única região da China onde os casinos são legais e é o maior centro de jogo do mundo.
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