Helena Carreiras falava na comissão parlamentar de Defesa, na Assembleia da República, questionada pelo deputado do Chega Pedro Pessanha sobre o porquê de Portugal não aparecer listado entre os países que participam naquele que é o maior exercício de defesa aérea da Aliança Atlântica desde que foi criada, e que decorre até 23 de junho, na Alemanha.
“Portugal tem participado em todos os exercícios da NATO e participa também neste. Vou explicar porque é que não aparece listado enquanto participante individual, como Estado. Porque as aeronaves portuguesas que estão na Lituânia no policiamento aéreo vão participar no exercício, mas enquanto parte da missão que está no terreno, foi por essa razão que Portugal não aparece enquanto Estado, mas posso garantir que as nossas aeronaves irão participar neste exercício”, respondeu.
Momentos mais tarde, em resposta ao líder parlamentar da Iniciativa Liberal (IL), Rodrigo Saraiva, Helena Carreiras precisou que das quatro aeronaves que estão na Lituânia, dois F-16 participam no exercício.
Este exercício da Aliança Atlântica conta com a participação de 10.000 efetivos e 220 aeronaves de 25 países. Denominado Air Defender 2023 (AD23), o exercício será coordenado pela Força Aérea Alemã (Luftwaffe) e nele irão participar Suécia e Japão, dois países que não integram a NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Participam também Bélgica, Bulgária, Chéquia, Croácia, Dinamarca, Eslovénia, Estados Unidos, Estónia, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Polónia, Reino Unido, Roménia e Turquia.
O maior exercício de defesa aérea da NATO vai realizar-se em plena guerra da Rússia contra a Ucrânia, iniciada por Moscovo em 24 de fevereiro de 2022.
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