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Donald Trump, presidente dos EUA, recebeu o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, no dia de ontem. Para Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, "há uma mudança na política americana relativamente a um determinado Estado, volvidos muitos anos".
"Mas é uma mudança muito sensível da política americana, por razões que têm a ver aparentemente com a conjuntura. O que nós podemos entender é que aquilo que era e durante muito tempo foi a posição de um determinado Estado mudou e agora é uma posição diferente", referiu em declarações aos jornalistas.
A posição da primeira administração de Donald Trump "era uma, continuou com o seu sucessor, agora mudou, é uma opção dos Estados Unidos da América.Não me vou pronunciar sobre ela, a posição portuguesa já é conhecida, é a mesma desde há não sei quantos anos", confirmou.
Cristiano Ronaldo, atual capitão da seleção portuguesa de futebol e jogador do clube saudita Al-Nassr, fez parte da comitiva que acompanhou o príncipe herdeiro na sua visita à Casa Branca em Washington, EUA. Para Marcelo, respondendo à pergunta se não é um embaraço para Portugal Ronaldo fazer parte da comitiva de outro país, "isso diz respeito às condições, que não conheço, dos convites para a Casa Branca. Eu estive numa audiência, chefe de Estado - chefe de Estado, não sei como é que são outro tipo de receções ou de convites em visita de Estado ou fora de visita de Estado", explicou.
Antes, interrogado sobre o que lhe pareceu a imagem de Ronaldo surgir como um embaixador da Arábia Saudita, o Presidente da República reconheceu que o futebolista é um génio, sendo que Portugal deve "imensíssimo em termos de prestígio" ao jogador.
"O facto de ele ser conhecido no mundo e de ser conhecido a todos os níveis não é uma novidade", destacou, referindo que, em 2018, quando foi recebido na Casa Branca pelo Presidente Donald Trump na primeira administração deste falaram sobre o jogador português.
"Ele não percebia muito de futebol, mas que o filho sabia e gostava de futebol (...). Ele dizia 'o meu filho diz-me que o Ronaldo é um grande jogador', eu disse 'não é um grande jogador, é o melhor jogador do mundo'".
Ronaldo participou no jantar oferecido pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tornando-se assim no terceiro desportista português a realizar uma visita oficial à Casa Branca: o primeiro foi o maratonista Carlos Lopes, em 1984. Só no século XVI é que um português voltaria a visitar a Casa Branca oficialmente, sendo este o basquetebolista Neemias Queta, em 2024, depois de vencer o campeonato de basquetebol americano (NBA) com a equipa dos Boston Celtics.
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