“Muitas e muitas vezes, inclusive durante o período eleitoral, há aqueles que apostam na desinformação em favor de seus próprios interesses”, disse Michel Temer em um evento organizado pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel).

Segundo o chefe de Estado brasileiro, se os eleitores “votarem em projetos e não em candidatos, estarão fazendo mais pelo país” e combatendo as possíveis “notícias falsas” e a “desinformação” que pode ser semeada durante a campanha eleitoral.

Temer salientou que o uso consciente da desinformação é uma tentativa de “enganar” o eleitor que não pode ser tolerada.

O Presidente brasileiro salientou ainda que os “avanços” da tecnologia e a revolução da internet são inegáveis, “cuja virtude é disseminar amplamente o que está acontecendo no país e no mundo”.

Por isso, os “defeitos” que podem surgir não são da tecnologia, mas “das pessoas que usam a internet para desinformarem disseminando as chamadas notícias falsas”.

Temer acrescentou que “a desinformação não é informação e não é protegida pela Constituição”, pelo que pediu às autoridades que delimitem o assunto sem interferir nas liberdades da imprensa e de opinião.

As autoridades eleitorais brasileiras, confrontadas com a crescente disseminação de notícias falsas, especialmente através de redes sociais, começaram a analisar medidas que podem ser aplicadas para conter o problema.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil realizará na próxima quinta-feira (21) um seminário com autoridades e especialistas do país e da União Europeia (EU) para discutir este assunto.

Este evento contará com a presença do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, do juiz presidente do TSE, Luiz Fux, da Procuradora-Geral da República Rachel Dodge, do delegado da UE no Brasil, João Gomes Cravinho, e de outras autoridades.

Michel Temer terminará seu mandato em 1º de janeiro de 2019, quando entregará o poder ao vencedor das próximas eleições que acontecem em outubro.

Além de escolher um novo Presidente os brasileiros irão eleger 27 governadores e os membros das duas câmaras legislativas do país.

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