“Ainda não me inscrevi, mas vou ser vacinado com a AstraZeneca”, afirmou Draghi numa conferência de imprensa após o conselho de ministros, que aprovou um novo pacote de ajuda no valor de 32 mil milhões de euros para apoiar famílias e empresas penalizadas pela crise pandémica.
A Itália retomou hoje a vacinação com o medicamento da farmacêutica anglo-sueca, que fora provisoriamente suspenso na segunda-feira, após a EMA ter garantido, quinta-feira, que não há evidências de que a vacina esteja diretamente relacionada com os casos de tromboembolismo detetados na Europa.
As informações analisadas pela EMA referem-se a 20 milhões de pessoas vacinadas com AstraZeneca na União Europeia (UE) e no Reino Unido, nas quais foram detetados 25 casos de trombose.
“O Governo [italiano] saúda a declaração da EMA. A prioridade continua a ser realizar o maior número de vacinações no menor período de tempo possível”, disse Draghi logo após ter tomado conhecimento da decisão da EMA.
No total, a Itália administrou 7.428.407 doses dos três medicamentos que tem estado a utilizar (Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca) e 2.336.928 italianos foram imunizados após receberem as duas doses necessárias da vacina.
Itália registou 25.735 novos casos de covid-19 e 386 mortes nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde.
Mais 800 pessoas foram infetadas em comparação com o dia anterior, mas o número de testes realizados também foi superior: 364.822 hoje, em comparação com os 353.737 de quinta-feira.
As mortes, 386, são menos 37 do que na véspera, número que continua alto em relação às últimas semanas, nas quais as mortes diárias ficaram abaixo de 380.
Com os dados de hoje, o número total de contágios detetados desde o início da pandemia em Itália, em fevereiro de 2020, é de 3.332.418, enquanto 104.241 italianos perderam a vida.
A ilha da Sardenha, a única região que praticamente não tinha limitações, pode também passar para a “zona laranja”, de risco intermédio, a partir da próxima segunda-feira, segundo a imprensa italiana.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.692.313 mortos no mundo, resultantes de mais de 121,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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