Nessa área, indicou, quando o PS chegou ao Governo “estavam apenas quatro milhões de euros pagos às empresas”, relativos a “15 projetos”, e isso “era nada, basicamente”, porque o programa de apoios comunitários já levava “quase dois anos de implementação”.
“Hoje, já temos muito mais de 300 milhões de euros de pagamentos às empresas”, assim como “valores bem superiores a dois mil milhões de euros de aprovações” e “mais de cinco mil projetos contratualizados com as empresas”, disse o ministro, que falava aos jornalistas em Évora.
Este cenário dos fundos para o investimento empresarial, num ritmo “muito superior” ao do período homólogo do anterior quadro comunitário (QREN), é exemplo, segundo Pedro Marques, de que a execução do PT2020 atingiu a “normalidade, finalmente”.
“Atingimos essa normalidade mais cedo no que respeita ao investimento empresarial”, sublinhou, referindo que, no caso do Alentejo, já estão aprovados “mais de 500 milhões de euros de projetos de investimento”, o que “é muito bom em quantidade, mas também em qualidade”.
A intensidade tecnológica dos projetos apresentados pelas empresas e já aprovados, não só no Alentejo, como no “país todo”, salientou, “é muito maior do que aquela que existia no investimento anterior”, pelo que se está “a apostar em investimento mais inovador”.
“Estamos a fazer mais, bastante mais, aliás, do que se estava a fazer no período comparável do QREN” e as intenções de investimento das empresas representam “valores record” em comparação a fases anteriores dos apoios comunitários, argumentou.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, esteve hoje em Évora para reuniões com autarcas e empresários alentejanos, assim como com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo.
Os encontros inserem-se no ciclo de sessões “Cinco Regiões, Mais Investimento”, que abrange as cinco regiões do continente, visando fazer o ponto de situação da aplicação dos fundos europeus do Portugal 2020 e esclarecer dúvidas dos autarcas e empresários, auscultando ainda a sua opinião acerca da execução do programa.
Após reunir com os autarcas, Pedro Marques afirmou que o investimento autárquico "é “uma prioridade” e que há “já muitas centenas de milhões de euros de investimento no terreno ou em concurso”, pelo país.
O ministro aproveitou também para esclarecer as preocupações manifestadas esta semana pelos autarcas do litoral alentejano sobre a demora na definição de regras para o financiamento comunitário em setores como o empreendedorismo, o sucesso escolar ou a área social.
No Alentejo, “vamos ter mais ou menos 70 milhões de euros de candidaturas disponíveis, no prazo de um mês a um mês e meio”, revelou, acrescentando que, na área dos equipamentos sociais, o Governo também já começou o processo de auscultação das autarquias, para depois tratar em Bruxelas da respetiva aprovação “e as candidaturas ficarem disponíveis”.
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