De acordo com um comunicado hoje divulgado pelo Ministério da Cultura, mais de 30% dos projetos aprovados são da área da transformação digital e 24% da área de acessibilidade e inclusão.
Mais de 70% das candidaturas apresentadas foram de museus tutelados por municípios, acrescenta o comunicado, na sequência da deliberação final do júri do Concurso ProMuseus 2019, homologada pela ministra da Cultura, Graça Fonseca.
O Museu da Marioneta (Lisboa), o Museu da Imagem em Movimento (Leiria), o Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, o Museu de Arte Sacra do Funchal, o Museu Municipal Carlos Reis (Torres Novas), o Museu Municipal de Coimbra, o Museu Municipal de Loures, o Museu do Instituto Superior de Engenharia do Porto, e o Museu Marítimo de Ílhavo, são alguns dos espaços cujos projetos foram aprovados e que vão receber financiamento.
O valor de investimento total dos 45 projetos é superior a um milhão de euros, já que alguns projetos envolvem parcerias.
O ProMuseus “é um instrumento de apoio financeiro que tem como objetivo incentivar a qualificação dos museus portugueses, contribuir para a preservação do património cultural e melhorar a prestação de serviços ao público”, recorda a tutela no comunicado.
Em abril deste ano, o Ministério da Cultura anunciou a abertura do concurso para o ProMuseus, tendo como áreas preferenciais a acessibilidade e inclusão, transformação digital, internacionalização e parcerias.
Um mês, antes, Graça Fonseca tinha anunciado, no parlamento, que o Governo tencionava, nas semanas seguintes, relançar a Rede Portuguesa de Museus, com a integração de mais museus, e reativar o programa ProMuseus, interrompido há vários anos.
Ficou posteriormente definido num despacho, em Diário da República, que o montante máximo do apoio financeiro a atribuir, por candidatura, a cada área de apoio, em 2019, cujo valor não pode ultrapassar 60% do valor considerado elegível da candidatura apresentada, seria de 30.000 euros, à exceção da área das parcerias, cujo valor máximo é de 70.000 euros.
O diploma estabelecia ainda que os museus que se encontrem em condições de se candidatar podiam apresentar apenas uma candidatura por cada área de apoio.
No entanto, na área das parcerias, podiam associar-se a outras candidaturas em que não se constituíssem como museu proponente líder da parceria.
Integraram o júri deste concurso David Santos, subdiretor da DGPC, que presidiu, Teresa Mourão, diretora do Departamento de Museus, Conservação e Credenciação da DGPC, António Carvalho, diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Camões Gouveia, investigador e professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e Suzana Menezes, diretora regional da cultura do centro.
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