Em resposta à agência Lusa, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) explicou que o incidente em causa ocorreu ao final do dia de terça-feira, quando um recluso “resistiu à ordem de encerramento, tendo insultado e ameaçado os elementos da guarda prisional presentes”.
Consequentemente, adianta a DGRSP, o recluso foi mandado para uma cela de separação, onde iria permanecer “enquanto decorre o competente processo disciplinar”.
“Mais uma vez, o recluso resistiu ao cumprimento das ordens e tentou agredir um elemento da guarda prisional, tendo sido necessária a utilização de meios coercivos”, diz a DGRSP, negando que tenha havido “qualquer espancamento”.
Acrescenta que o recluso foi observado nos serviços clínicos da prisão, tal “como decorre do regulamento de utilização de meios coercivos”, tendo-lhe sido diagnosticado “um ligeiro hematoma na perna direita”.
“Na sequência desta ocorrência, esta manhã, os reclusos do pavilhão D, pacificamente, não tomaram o pequeno almoço, exigindo ir visitar o recluso que se encontra em cela de separação”, refere a DGRSP, sublinhando que todos os reclusos dos outros três pavilhões do estabelecimento prisional tomaram o pequeno-almoço normalmente.
A DGRSP diz ainda que está a acompanhar esta ocorrência “por forma a ser garantida a ordem e a segurança, bem como o normal desenvolvimento das atividades do estabelecimento prisional”.
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