Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e foram divulgados esta quinta-feira pelo jornal o Público: em 2022 registaram-se mais 6% de contratos de arrendamento, comparativamente com o ano anterior.

No total foram 92.664 os novos contratos registados em 2022, números que podem ser considerados surpreendentes, dada a atual crise, mas justificáveis quando pensamos que as famílias recorrem ao arrendamento porque não conseguirão suportar as verbas da aquisição de uma casa.

De acordo com a notícia, é no município de Lisboa que se concentram a maioria dos novos arrendamentos, mais de 10% do total, concretamente 9956 contratos, mais 4,3% face a 2021. No Porto, por sua vez, registaram-se 4575 contratos, mais 1% do que em 2021.

Quanto ao valor das rendas, o valor médio subiu novamente e está agora em 6,91 euros por metro quadrado, o preço mais elevado desde que esta série estatística foi iniciada, em 2017, e um aumento de 10,6% face a igual período do ano anterior. Em Lisboa, por exemplo, a renda mediana aumentou quase 15% e atingiu os 12,88 euros por metro quadrado, o valor mais elevado de todo o país, ao passo que na Invicta cresceu quase 13% e chegou aos 9,98 euros, o maior aumento anual de rendas já registado no Porto, pelo menos desde 2017.

Refira-se que o Governo de António Costa aprova esta quinta-feira o documento final do programa Mais Habitação, um pacote de medidas que tem um custo estimado de 900 milhões de euros e pretende responder à crise na habitação.

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