Ambos os projetos foram rejeitados com os votos contra do PS e PSD, a abstenção do BE e o voto a favor do PCP.
Os comunistas pretendiam assim acabar com "os mais de dois mil títulos de transporte" que existem atualmente na Área Metropolitana de Lisboa e agilizar a mobilidade na Grande Lisboa.
"Havendo empresas como a Fertagus e a Barraqueiro Transportes, às quais se permitiu que não aceitassem o passe social intermodal; empresas como a Vimeca, à qual se permitiu que impedisse o acesso com o passe social intermodal a algumas das suas carreiras operadas dentro das coroas; ou como a MTS/Metro Transportes do Sul, que exige aos utentes o pagamento de um ‘complemento’ no valor de nove euros, [verificam-se] exemplos de um inadmissível quadro de restrições de utilização e de ausência de complementaridade do transporte coletivo como sistema", lê-se num projeto de lei.
Em relação ao Porto, o PCP afirma no diploma que "uma parte significativa dos residentes não são abrangidos por este importante instrumento, promotor da mobilidade e do transporte público que é o passe social intermodal/Andante", e que a "alternativa que lhes resta é estarem sujeitos a uma oferta dominada pelos operadores privados, na maioria das vezes diminuta e a preços elevadíssimos".
"O que propomos é adaptar as potencialidades do passe social intermodal/Andante às novas exigências do presente; alargar o seu âmbito geográfico, abrangendo mais populações, garantir a sua validade intermodal, consagrando a sua utilização em todas as carreiras de todos os operadores de transportes de toda a Área Metropolitana do Porto", lê-se no outro projeto de lei.
O passe social intermodal é um passe mensal válido em operadores de transporte de diferentes zonas que integram a estrutura de coroas das áreas metropolitanas, com tarifas reduzidas.
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