“O Seminário Diplomático de 2022 esteve previsto para a primeira semana de janeiro, em formato presencial, assim se retomando a prática habitual. Contudo, a evolução da pandemia de covid-19 e as medidas de contenção já decididas pelo Governo aconselharam o seu adiamento”, lê-se numa resposta por escrito enviada à agência Lusa.
Na comunicação, o ministério chefiado por Augusto Santos Silva acrescenta que a “nova data será comunicada oportunamente”.
O seminário diplomático realiza-se anualmente, no princípio de janeiro, e reúne em Lisboa os embaixadores de Portugal para debaterem as prioridades da política externa portuguesa com membros do Governo, empresários e académicos.
O seminário é também ocasião para a entrega do prémio diplomata económico do ano, atribuído anualmente pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) desde 2013.
O prémio distingue o chefe de missão diplomática que, ao longo do ano, se tenha destacado na defesa e apoio à internacionalização de empresas portuguesas e na captação do investimento estrangeiro, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa.
O primeiro-ministro, António Costa, vai anunciar novas medidas de combate e prevenção da covid-19 na terça-feira, no final de um Conselho de Ministros extraordinário.
A reunião do Conselho de Ministros, a última antes do Natal, estava prevista para quinta-feira, como é habitual, mas foi antecipada por o Governo ter recebido propostas de medidas dos especialistas que têm apoiado o executivo.
"Como são medidas com impacto na vida das pessoas, convém que sejam tomadas com antecedência, tendo em vista tornar possível uma melhor preparação e adaptação”, disse fonte do executivo à agência Lusa.
Em Portugal, a incidência de infeções com o vírus que provoca a covid-19 voltou a aumentar a nível nacional, passando para os 558,5 casos por 100 mil habitantes, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) estabilizou nos 1,07, de acordo com dados de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A covid-19 provocou mais de 5,3 milhões de mortos no mundo, incluindo 18.796 em Portugal, segundo dados oficiais.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado na China no final de 2019.
Desde então, surgiram diversas variantes do vírus, a última das quais, denominada Ómicron, é considerada de grande transmissibilidade e obrigou vários países a retomarem medidas de prevenção, incluindo restrições nas viagens aéreas.
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