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Da Câmara Municipal de Lisboa soube-se que o fundo prometido e já aprovado pelo executivo anterior ainda não foi constituído. Segundo Filipe Anacoreta Correira, em declarações à Antena 1, "o fundo é para fazer face a despesas das pessoas que foram vitimadas pelo acidente e aquilo que foi dito de uma forma inequívoca por parte do presidente da Câmara, e também pela minha parte, é que há disponibilidade total para constituir o fundo para despesas que sejam necessárias".

Do PS, Pedro Anastácio explicou ao jornal Público que “o presidente garantiu-nos que foram contactados todos os familiares. Também nos disse que o fundo de apoio não foi implementado, até ao momento, mas assegurou que nada falhou porque a seguradora assumiu todas as despesas”.

Anastácio também confirmou a explicação de Carlos Moedas, que os dois acidentes mencionados em reportagens não foram antes referidos porque não haviam sido classificados com graves.

Apesar disso, Ana Jara, do CDU, também em declarações ao Público, explicou que  “continuam a existir contradições entre o que foi dito nas reportagens sobre o apoio às vítimas e o que foi dito pelo presidente da câmara”.

De recordar que o executivo liderado por Moedas já aprovou também o desenvolvimento de um portal online onde serão disponibilizados “todos os documentos relevantes sobre o acidente”. Foi ainda aprovada a constituição de uma equipa de missão com o objetivo de conceber um novo sistema tecnológico para o histórico elevador.

Recorde-se que o acidente de dia 3 de setembro do Elevador da Glória, em Lisboa, resultou em 16 mortos e 22 feridos e deixou a cidade em choque.