“O Santander não faz despedimentos, qualquer saída foi feita por mútuo acordo”, disse o responsável falando em conferência de imprensa de apresentação dos resultados do banco até setembro.
Em setembro, eram 6.677 funcionários, face aos 6.781 que existiam em dezembro de 2017, mas em outubro já terão saído mais alguns trabalhadores, perfazendo o valor total indicado por Vieira Monteiro.
De acordo com o responsável, no âmbito da integração do Popular, desde o início deste ano, o banco procedeu à fusão de 87 balcões, estimando alcançar os 100 balcões até dezembro, tratando-se sobretudo de agências que estavam muito próximas e que não se justificava manter, segundo o presidente do banco.
António Vieira Monteiro esclareceu ainda que a mudança da insígnia para Santander, já anunciada anteriormente, ocorrerá apenas ao nível da marca pois a denominação social não vai mudar.
"A marca é Santander, a denominação social Santander Totta", disse o presidente do banco, justificando esta decisão por razões financeiras: “É mais barato manter”.
O Santander Totta anunciou hoje que os lucros subiram 16% nos primeiros nove meses deste ano, face ao período homólogo, para 384,9 milhões de euros.
A evolução anual da conta de resultados e do balanço reflete o impacto da integração do ex-Banco Popular Portugal concluído em 14 de outubro.
Este processo, que se tinha iniciado em janeiro com o ‘rebranding’ de todas as agências e a incorporação de todos os empregados na estrutura do banco, foi concluído no dia 14 de outubro com a integração tecnológica e operacional.
"O excelente trabalho das equipas do banco permitiu que tal tenha sido no curto espaço de apenas 10 meses, estando o Santander já capacitado para servir todos os seus clientes de forma homogénea, independentemente do seu banco de origem", sinalizou o presidente executivo do banco.
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