A entrada no bloco comunitário europeu "depende dos passos que a Turquia vai dando", disse o ministro à Lusa a partir de Ancara, para onde viajou esta semana para um conjunto de encontros políticos, económicos e universitários.

"O que está em causa é a possibilidade de haver liberalização dos vistos, mas falta que a Turquia cumpra as regras necessárias para que a liberalização possa ocorrer", respondeu Santos Silva, quando questionado sobre quanto tempo deverá ser preciso para isso acontecer.

A posição portuguesa, disse o governante, "é simples", e passa pela defesa da entrada da Turquia na UE mediante o cumprimento dos critérios.

"Defendemos a entrada na UE desde que cumpra os critérios de Copenhaga, sobre o cumprimento das regras típicas de um estado de direito, o respeito pelos direitos humanos, e critérios económicos, e do nosso ponto de vista a avaliação das condições da Turquia para entrar na UE deve cingir-se à aplicação desses critérios", disse Santos Silva.

As declarações do ministro foram feitas no final de uma visita à Turquia, na qual Santos Silva reuniu com o Presidente, os ministros da Economia e dos Negócios Estrangeiros, e o líder do maior partido da oposição, para além de empresários turcos e portugueses.

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